quarta-feira, 21 de março de 2012

O LARGO SÃO SEBASTIÃO E O CALÇADÃO DE COPACABANA


Largo de São Sebastião - Manaus/AM.


A paginação do piso do Largo de São Sebastião, em Manaus/AM, possui semelhança ao desenho da paginação do calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Mas quem foi construído primeiro? O calçadão do Largo de São Sebastião ou o de Copacabana?


Em texto publicado no site do Portal Amazônia, podemos conhecer um pouco da história que envolve os dois calçadões. Confira.


Assim como o Teatro Amazonas, a calçada de Manaus foi inspirada na arquitetura européia. Um piso semelhante decora há séculos a Praça de D. Pedro IV, mais conhecida como Praça do Rossio, em Lisboa. Seu desenho foi escolhido para homenagear o encontro das águas doces do Rio Tejo com o Oceano Atlântico. Hoje, moradores de Manaus gostam de dizer que o desenho de sua calçada simboliza o encontro da água escura do Rio Negro com a água barrenta que chega pelo Solimões. Os rios levam quilômetros para se misturar completamente, formando o Amazonas.


No Rio de Janeiro, a história é que a calçada de Copacabana faz referência às ondas do mar. Foi a partir da capital fluminense que o piso se tornou famoso em todo o país, sendo copiado também em outras capitais. Mas o conhecido calçadão foi instalado no Rio depois de Manaus ter terminado o seu. Então capital do Brasil, o Rio recebeu sua primeira calçada com ladrilhos portugueses no início do século 20 - em 1905.


Foi no início dos anos 20, no entanto, quando uma ressaca forte do mar destruiu o calçamento de Copacabana do Leme até o Forte, que a Avenida Atlântica foi duplicada e a famosa calçada de ondas foi feita pela primeira vez no Rio, com desenho transversal em relação à orla. Décadas mais tarde, outra reforma mudou as "ondas" da calçada para que ficassem paralelas à praia.


Em Manaus, a calçada do Largo São Sebastião foi finalizada em 1901, mas já estava planejada desde a década de 1880, quando o Teatro Amazonas, concluído em 1896, começou a ser pensado.



Calçadão de Copacabana - Rio de Janeiro/RJ


FONTE: PORTAL AMAZÔNIA.

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