O Estado é responsável por 90% do cultivo da cultura no País, mas ainda sofre com a competitividade com o produto importado.
MANAUS - O Brasil produz 14 mil toneladas de juta anualmente. De todo esse cultivo, o Amazonas é responsável 90%. Ainda assim, a atuação do Estado é pequena, quando considerada a demanda nacional. Atualmente, o setor amazonense sofre ameaça da competitividade com o produto importado da Índia e de Bangladesh, que chega ao Brasil a um preço inferior ao material regional.
O desafio para mudar esse quadro é retornar o tempo áureo da produção, quando o Estado chegou a responder por 90 mil toneladas de juta ao ano, por exemplo. Mas, para isso, é preciso entender o que causa o encarecimento do produto local para poder combater o problema. Para o analista técnico da Coordenação Geral de Estudos e Econômicos e Empresariais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Evandro Barbosa, falta investimento.
“Quando se tem uma indústria que depende da matéria-prima regional, como é o caso da juta e da malva, a própria historicidade da região mostra que para produzir em escala há um custo muito elevado, que precisa ser absorvido pelos governos para dar condições de que esse produto chegue à mão das sacarias a um preço menor por parte do julticultor. Depois que essas indústrias estiverem caminhando com as próprias pernas, os governos podem ir retirando esse apoio para que as indústrias caminhem sozinhas”, observa.
O desafio para mudar esse quadro é retornar o tempo áureo da produção, quando o Estado chegou a responder por 90 mil toneladas de juta ao ano, por exemplo. Mas, para isso, é preciso entender o que causa o encarecimento do produto local para poder combater o problema. Para o analista técnico da Coordenação Geral de Estudos e Econômicos e Empresariais da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Evandro Barbosa, falta investimento.
“Quando se tem uma indústria que depende da matéria-prima regional, como é o caso da juta e da malva, a própria historicidade da região mostra que para produzir em escala há um custo muito elevado, que precisa ser absorvido pelos governos para dar condições de que esse produto chegue à mão das sacarias a um preço menor por parte do julticultor. Depois que essas indústrias estiverem caminhando com as próprias pernas, os governos podem ir retirando esse apoio para que as indústrias caminhem sozinhas”, observa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário