Subida recorde das águas do rio Negro amplia exotismo natural, mas traz prejuízo em algumas atividades.
A cheia tem reflexos negativos em vários setores da economia local e atingem até o turismo na Amazônia. Foto: Ribamar Caboclo
De acordo com a presidente da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur), Oreni Braga, nem todos os segmentos do turismo podem sofrer prejuízos. Atividades como a pesca esportiva, cruzeiros e passeios feitos na capital não são afetados. Embora os impactos não sejam de alto comprometimento, preocupam a representante.
“As comunidades de base ecoturística que se localizam em áreas de várzea, os hotéis em floresta que tem edificações fixas e que se localizam em áreas sazonais”, aponta ela sobre os principais prejudicados, além dos municípios que têm seus portos submersos.
Construído sobre palafitas de madeira, o Ariaú Amazon Towers registra ao mesmo número de clientes do mesmo período no ano de 2011 e a expectativa é de fechar o semestre empatado com o ano passado. Isso será possível mesmo com todo o 1º pavimento inundado, 56 apartamentos no total. O hotel está operando com três andares por módulo habitacional. “Já vínhamos realizando obras para reparar possíveis transtornos”, comenta o diretor-executivo do empreendimento, Ribamar Mendes.
Da recepção, a assistente da diretoria do Amazon Eco Park, Virgínia Rugnitz, consegue ver a água se aproximar. Localizado às margens do rio Tarumã, o empreendimento continua recepcionando grupos de brasileiros e estrangeiros (em especial russos) nos últimos meses. De acordo com ela, os 64 apartamentos de madeira e um de alvenaria estão contabilizando tantas reservas quanto em 2011.
Das quatro piscinas naturais, três foram totalmente tomadas pelas águas. O que só deixar o lugar mais bonito. “Nossa sala de eventos, parece estar flutuando à noite por causa do rio ao redor”, diz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário