Os satélites do Inpe detectaram a perda de 389 km² da cobertura florestal em 2012.
MANAUS – A Amazônia perdeu, apenas nos três primeiros meses deste ano, 389 km² de floresta. O número representa quase o triplo do registro do mesmo período do ano passado, quando uma área de 135 km² de mata foi derrubada. Os dados fazem parte do monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O estudo mostra que houve um pico de desmatamento em fevereiro deste ano (307 km²) em comparação com os números colhidos em dezembro de 2011 (75 km²) e janeiro (22 km²). Em entrevista coletiva, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a redução da quantidade de nuvens sobre o bioma facilitou a fiscalização feita por sensoriamento remoto.
Chamou a atenção da pesquisa para a elevação de atividades ilegais (no período, desmate subiu de 12 km² para 56 km²) em Roraima. O aumento pode estar associado a uma migração de desmatadores do Pará para o estado. Em todo a Amazônia, 68% das áreas encontradas devastadas (por desmate e queimadas) resultam de atividades ilegais ocorridas em 2011.
Se considerados os números compreendido entre março de 2010 e agosto do ano passado, no entanto, os números são mais preocupantes. O desmatamento em Roraima e Mato Grosso disparou no período, em comparação com 2010, com aumentos de 363% e 96%, respectivamente.
Apesar de Roraima liderar o ranking proporcionalmente, a área atingida em Mato Grosso é dez vezes maior, chegando a 637 quilômetros quadrados (km²). Também foi em Mato Grosso que houve o maior embargo de área para produção entre janeiro e março de 2012 (4,3 mil km²) e a maior quantidade de multas aplicadas na Amazônia Legal, R$ 31,5 milhões, duas vezes mais que o Pará, segundo colocado.
O desempenho negativo desses estados não afetou significativamente o quadro geral do desmatamento da Amazônia Legal, que passou de 1.371 km² no ano passado para 1.398 km² neste ano. Isso pode ser atribuído ao bom desempenho de estados como o Pará e o Amazonas na redução de áreas atingidas.
A ministra Izabella Teixeira acredita que os números de Roraima foram inflados com a migração de madeireiros do Pará. Ela também acredita que o desmatamento crescente em Mato Grosso tenha sido influenciado pelas discussões sobre a votação do Código Florestal. “Ainda não temos explicações, mas sabemos que tem gente lá dizendo que pode desmatar porque o sujeito vai ser anistiado.”
Segundo a ministra, outro motivo que pode ter colaborado para o incentivo ao desmatamento é a edição de lei federal que deu aos estados competência para fiscalizar áreas em que pode ser liberada a retirada de vegetação, o que permitiria a contestação de multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). “Não existe nada na lei que impeça a atuação de órgãos federais”, rebateu a ministra.
Analisando o Google Maps no começo do ano, fiquei surpreso com a imagem da região da Amazônia. Poucos dias atrás, Tive a forte suspeita de que a Google fez uma “maquiagem” extensa na região. O artigo mostrando as imagens de algumas regiões da Amazônia, estão no seguinte endereço:
ResponderExcluirhttp://www.zadoque.com/cidadania/Amazonia-devastada-01.html
E as suspeitas de maquiagem se deve às comparações com as imagens atual.
As minha premissas são estas:
1 - Em princípio, o governo é incompetente em resolver a situação. E mesmo com o clamor das opiniões públicas, o máximo que pode ocorrer são as “pausas” na devastação. E com o tempo, a floresta (e todo o bioma) vai desaparecendo aos poucos. Então...
2 - O cidadão comum pode tomar uma série de iniciativas para impedir não somente o desmatamento, mas também uma série de situações consideradas revoltantes. Para tanto, comecei a postar os procedimentos criativos a serem seguidos
Por favor, vejam o artigo indicado.