terça-feira, 21 de agosto de 2012

Governo intermediará venda do açaí para Coca-Cola

    Executivos da multinacional visitaram seis agroindústrias no Estado

    Executivos visitaram Municípios
    Executivos visitaram Municípios (Divulgação)
    O Governo do Estado do Amazonas intermediará a venda da produção de açaí de seis agroindústrias que atuam no beneficiamento de polpas da fruta para a Multinacional Coca-Cola. Fará isso por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
    O pontapé inicial para a empreitada foi dado na semana passada, quando representantes da multinacional estiveram no Amazonas para visitar agroindústrias instaladas em Benjamin Constant, Carauari, Manacapuru e Manaus e se reunir com os representantes do governo. “Os executivos da Coca-Cola ficaram surpreendidos com as agroindústrias, sinalizaram e demonstraram total interesse em adquirir o açaí beneficiado para a elaboração de novos produtos da empresa”, disse o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Valdelino Cavalcante.

Amazonas Rural estimula agricultores de Rio Preto da Eva com apoio ao escoamento da produção

    O programa Amazonas Rural abre novas expectativas para os produtores rurais da Região Metropolitana de Manaus. Os investimentos na área de infraestrutura para escoamento da produção, que fazem parte do programa, atenderão comunidades como a José Lindoso, que reúne mais de 100 famílias que vivem da agricultura, no município de Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros de Manaus.
    De acordo com a Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror), as obras de pavimentação do ramal ZF9, que serve a comunidade, vão iniciar nesta quarta-feira, 22 de agosto, e, até o final deste ano, toda a estrada estará em boas condições de tráfego. Para o ano de 2012, o Governo do Amazonas prevê a recuperação de aproximadamente 1.500 quilômetros de vicinais em todo o Estado, beneficiando 78 mil famílias e gerando 56 mil empregos.
    As obras fazem parte das ações do Amazonas Rural, que projeta investimento na ordem de R$ 1 bilhão (sendo R$ 100 milhões por parte do governo estadual, R$ 200 milhões de parceiros públicos e R$ 700 milhões da iniciativa privada). Durante lançamento em julho, o governador Omar Aziz anunciou, ainda, um pacote de R$ 600 milhões para obras de infraestrutura no interior do Estado, que inclui construção de estradas e vicinais, portos e melhoria na infraestrutura das cidades.
    A comunidade José Lindoso mantém 38 hectares de cultivo de fruticultura (banana, laranja), além de cheiro verde e pimenta de cheiro, por meio da Associação de Produtores Rurais da Comunidade José Lindoso. Toda a produção abastece as feiras regionais dos produtores na capital e o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) do Governo do Estado.
    A Associação escoa uma média de 20 toneladas de produtos por semana para as feiras regionais dos produtores, que são coordenadas pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), e das feiras da Sepror, na Expoagro. Anualmente são produzidas 40 toneladas de banana, por hectare, na associação que conta com 27 produtores de banana.
    O estímulo ao setor rural faz parte da política do governador Omar Aziz para ampliar o leque de oportunidades aos produtores do interior. O programa conta também com importante papel da primeira-dama, Nejmi Aziz, que tem trabalhado em apoio feirantes, visando a padronização e organização das feiras de Manaus que recebem os produtos vindos do interior.
    Superação - A expressiva produção na comunidade José Lindoso existe há mais de dois anos. Anteriormente, a associação produzia carvão vegetal e, por conta das normas ambientais, teve que paralisar a comercialização do produto. As dificuldades bateram as portas de muitas famílias que tiravam o sustento dessa atividade.
    Os problemas passaram a ter solução quando os associados buscaram auxílio do Governo Estadual, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), que concederam apoio por meio do crédito, na assistência técnica e na comercialização.
    A meta dos associados é chegar aos 78 hectares de produção com o apoio do Amazonas Rural. Hoje a comunidade tem orgulho de estar entre os melhores fornecedores de produtos para o Preme, segundo a ADS. “Foram dois anos e meio de muita luta e trabalho, dedicação, determinação de todos. Agradecemos ao governador pela atenção especial para nossa comunidade”, disse Arildo Ramos, presidente da associação.
    Para o casal de produtores de banana, Júlio e Raimunda Ferreira, os incentivos do Governo do Amazonas são primordiais para o crescimento da produção nas hortas e na renda familiar. “As feiras e a merenda escolar tiraram a gente de muitas dificuldades. E com o apoio que temos podemos planejar melhor nossa vida e o trabalho com a associação. Com o Amazonas Rural queremos aumentar nossa produção de banana”, disse Júlio Ferreira.

    quarta-feira, 15 de agosto de 2012

    Amazonas Rural gera expectativa de crescimento em produtores rurais



    Produtores rurais de Iranduba (a 28 quilômetros da capital) e entorno de Manaus contabilizam resultados positivos dos incentivos do Programa Amazonas Rural, lançado pelo governador Omar Aziz em julho deste ano. O apoio à produção, por meio do crédito, da assistência técnica e na comercialização, tem contribuído para que agricultores ampliem a produção e a renda com o abastecimento de feiras e mercados na capital e no interior.

    O pacote de medidas do “Amazonas Rural” tem o objetivo de tornar o Estado autossuficiente em alimentos e produtos agroflorestais. O investimento é da ordem de R$ 1 bilhão, sendo R$ 100 milhões por parte do governo estadual, R$ 200 milhões de parceiros públicos e R$ 700 milhões da iniciativa privada.

    O novo programa encheu de esperança a produtora rural Terezinha Saraiva, de 52 anos, que mora em Iranduba (a 28 quilômetros de Manaus) e produz hortaliças (couve, cheiro verde, salsinha e pimentão). Ela, que há 20 anos cultiva esses produtos, recebe apoio na comercialização dos seus produtos por meio do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), realizado pelo Governo do Estado.

    De 2011 até agora, Terezinha Saraiva já comercializou 12.382 kg de hortaliças, totalizando renda de mais de R$ 60 mil. A produtora conta que teve mais oportunidade de crescimento e melhorias na sua renda. “Um dia pensei em desistir. Mas ao fazer parte dos incentivos do Governo do Amazonas pude aumentar a minha produção, o que elevou minha autoestima e a vontade de trabalhar”, comenta Terezinha, que também abastece o comércio do município e da capital.

    No ramal do Pupunhal, há 20 minutos da horta de Terezinha Saraiva,  mora o casal Antônio e Francisca Silva, que desenvolve a agricultura familiar no cultivo de couve-flor, feijão de metro, quiabo, cebolinha, pepino, alface e cheiro-verde. Toda a produção atende as feiras dos produtores regionais em Manaus, realizadas sob a coordenação da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), órgão do Governo do Estado que apoia a comercialização de produtos agrícolas.

    Mais de 10 mil Kg de produtos já foram vendidos pelas famílias nas feiras de produtos regionais, iniciativa que conta com o apoio da presidente de honra do Fundo de Promoção Social, Nejmi Aziz. Juntamente com o setor rural e feirantes, Nejmi Aziz tem apoiado o desenvolvimento de projetos sociais, como o que contribui para a padronização de tendas das feiras em Manaus e que, em breve, chegará ao interior do Estado. “A intenção do governador Omar é sempre criar oportunidades para população, com projetos que gerem renda para famílias. E todos os feirantes vão ter um lugar para vender com mais qualidade, onde as pessoas possam se sentir bem, comprar e comer. E em breve o que é bom e der certo em Manaus será levado ao interior”, disse Nejmi.

    Sonho em comum – Terezinha e o casal Antônio e Francisca contam com apoio do Governo do Amazonas para desenvolver a agricultura orgânica (sem uso de agrotóxicos) e com mais qualidade para a saúde dos consumidores. “Vai ajudar os produtores de Iranduba e tenho certeza que vai gerar grandes conquistas porque é o nosso futuro”, conta Terezinha que já dá os primeiros passos ao tratar as doenças de alguma planta com um remédio biológico.

    100% orgânico – No bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste de Manaus, a horta dos agricultores Raimundo Silva e Walda Ferreira reúne hortaliças da agricultura orgânica. Eles relatam que esse diferencial tem consolidado a clientela nas Feiras do Centro de Instrução de Guerra na Selva, que acontece no Cigs, e da Economia Feminista e Solidária de Produtos Regionais, no pátio do Cassino dos Suboficiais e Sargentos da Guarnição de Aeronáutica (Cassam), ambas em Manaus, e junto aos moradores do bairro Colônia Antônio Aleixo.

    O cheiro verde e o couve-flor respondem pelo maior volume de produção para as feiras regionais. “Graças a Deus que participamos desse projeto porque é uma força grande para que possamos tirar nosso sustento. Só temos a crescer com esses incentivos”, enfatizou Walda Ferreira.

    Além de participarem das feiras, os dois produtores vendem para o Governo Estadual por meio do Preme. Para Raimundo Silva os programas estaduais ajudam a prosperar os negócios. Ele mantém a convicção de que esse sucesso deve continuar com o Programa Amazonas Rural. “Esses incentivos do Governo tiraram a gente da pequena produção para algo em grande escala e acredito muito que o Amazonas Rural vai aumentar nossa produtividade”.

    reportagem retirada do site da sepror.

    Melancia bate recorde de produção em Coari


    Os investimentos na agricultura realizados pelo Governo do Estado no interior do Amazonas já revelam resultados positivos. Em Coari, na região do Médio Solimões, a produção recorde de melancia chegou a 300 mil frutos comercializados diretamente aos consumidores e em feiras e mercados no próprio município e em cidades vizinhas, como Tefe e Codajás.
    Segundo o gerente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) de Coari, Dimitri Portugal, desde o ano de 2009, a unidade local vem conscientizando os produtores familiares a buscarem alternativas de renda.
    “A melancia não podia ficar de fora da agricultura familiar. Houve um grande aumento na produção devido aos incentivos dados pelo Governo do Estado, por meio do apoio técnico, da doação de sementes e implementação de projetos de crédito voltados para as familias produtoras”.
    Esta superprodução ocorre porque a área de várzea é bastante recomendada para a produção dessa cultura. Considerada de ciclo rápido, a melancia é produzida principalmente nas áreas de várzea e leva de três a quatro meses para ser comercializada, trazendo desta forma, um retorno rápido para o agricultor. Neste ano, os rios encheram além do normal, o que aumentou a área de cultivo da cultura, além das hortaliças, que são culturas mais tradicionais.
    Expectativa de safra recorde – Para Dimitri, a expectativa é de que até o fim do ano sejam comercializados entre um milhão a um milhão e meio de frutos produzidos no município.
    “Acreditamos que a cultura seja reconhecida como meio alternativo de renda, aumente os investimentos por parte dos agricultores envolvidos na atividade, implementando também o cultivo em área irrigada para que se possa produzir melancia também fora de época”, finalizou.

    terça-feira, 14 de agosto de 2012

    Defeso deste ano deve manter proteção de 8 espécies de peixes no Amazonas. Entrada de novas espécies será definida através de pesquisa



    Matrinxã, Pacu, Sardinha, Pirapitinga, Aruanã, Mapará, Tambaqui e Pirarucu devem permanecer protegidos pelo Defeso deste ano. A proposta foi fechada pelos conselheiros durante a 2ª reunião do Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura (CONEPA), realizada na segunda-feira (13), no auditório da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM).

    Os conselheiros também votaram pela permanência do período do defeso, sendo de 15 de novembro a 15 de março para a Matrinxã, Pacu, Sardinha, Pirapitinga, Aruanã e Mapará.  De 01 de outubro a 31 de março a proibição será para a pesca do tambaqui. Já a pesca do Pirarucu permanece proibida durante todo o ano, sendo apenas permitida nas áreas manejadas, desde que autorizadas pelo Ibama. As decisões do CONEPA serão apresentadas ao Ministério da Pesca e Aquicultura.

    Participaram da reunião, além dos conselheiros, representantes da Sepror, do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (IDAM), do Ministério do Trabalho, armadores de pesca, sindicato pesqueiro, colônia de pescadores, cooperativas e donos de frigoríficos. A reunião foi conduzida pelo secretário de Pesca e Aquicultura do Amazonas, Geraldo Bernardino.

    Estatística Pesqueira
    A 2ª reunião do Conepa também definiu que será realizada uma reunião entre representantes do Governo do Amazonas e representantes do Governo Federal a fim de buscar recursos para pesquisa de estatística pesqueira no Estado. A pesquisa, que já começou na UFAM necessita de mais recursos para ser concluída. Serão feitos levantamentos da biologia e migração dos peixes e cardumes. De acordo com o secretário da Sepa, Geraldo Bernardino, será o resultado dessa pesquisa que irá redefinir os rumos da pesca no Amazonas. “A partir dessa pesquisa é que iremos verificar a possibilidade de incluir novas espécies como o jaraqui e o surubim”, esclareceu o secretário.

    Pesca da Piracatinga desequilibra população de boto
    Na próxima reunião do Conepa, prevista para o mês de outubro, os conselheiros irão discutir sobre a pesca da Piracatinga, que está comprometendo a população de botos no Amazonas. É que para capturar a espécie – muito apreciada em São Paulo, Minas Gerais, Brasília, entre outros estados, além da Colômbia – os pescadores usam como isca a carne do boto o que está causando um problema ambiental muito grande.

    BNDES acena com possibilidade de liberar R$ 13 milhões para o setor produtivo de populações tradicionais do AM


    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acenou com a possibilidade de liberar R$ 13 milhões para projetos voltados para as populações tradicionais do Amazonas, além de atividades extrativistas como castanha e borracha.
    Os analistas estiveram reunidos durante dois dias com servidores da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), da Secretaria Indígena do Amazonas (Seind) e técnicos do IDAM, em Manaus, para conhecer diversas ações voltadas a atividades produtivas sustentáveis em áreas de produtores extrativistas do Amazonas.
    O recurso deverá ser investido nos programas de Agricultura Indígena, no qual técnicos agrícolas indígenas ensinam técnicas de cultivo a comunidades indígenas a fim de incentivar a produção de alimentos entre as tribos; e na produção extrativista. A verba do BNDES será usada principalmente no escoamento da produção, na recuperação dos ramais e vicinais, na aquisição de barcos para o transporte da borracha e da castanha e no incentivo da comercialização de produtos com a construção de Feiras de Produtos da Agricultura familiar.
    O projeto vai agora passar por ajustes e detalhamento e depois será feito um relatório para que a direção do BNDES decida sobre o apoio. “Essa reunião deverá resultar em uma grande parceria entre o BNDES e a Sepror para beneficiar, especialmente, os extrativistas da castanha e da borracha que terão uma elevação em seus rendimentos”, explicou o secretário Eron Bezerra.
    No segundo dia de encontro, terça-feira, no auditório da Casa da Ciência, no INPA, os avaliadores do BNDES se aprofundaram nas principais ações do Governo do Amazonas, entre elas o fortalecimento da cadeia produtiva da borracha e da castanha no Estado. De acordo com o secretário Eron o principal gargalo do setor agrícola é o escoamento dessas produções e a parceria atuaria principalmente aí.
    Nesta quarta-feira a comitiva do Banco seguiu para o interior do Amazonas para conhecer in loco o programa de agricultura indígena e os projetos da Sepror nas áreas de extrativismo da borracha e da castanha. A intenção é sensibilizar os analistas quanto às dificuldades enfrentadas pelo trabalhador do campo.
    Durante dois dias a comitiva irá visitar áreas de atividades produtivas sustentáveis em comunidades indígenas e outras atividades realizadas pela Sepror. O gerente de atividades produtivas sustentáveis e áreas protegidas do Fundo Amazônia, Guilherme Acioly, disse que a parceria está prestes a ser concluída. “O projeto já foi enquadrado, o que é um primeiro sinal de que vale a pena investir tempo e dinheiro no projeto”, completou Guilherme.

    Realização de metas de defesa sanitária animal e vegetal entre estados do Norte foram discutidas em Manaus.



    Questões relacionadas à defesa sanitária animal e vegetal entre os estados da Região Norte foram a pauta desta sexta-feira, dia 10, em Manaus, como parte da programação da 1ª Reunião do Fonesa Norte – Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária.

    O evento ocorreu no auditório da sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), localizada na rua José Paranaguá Entre os assuntos em discussão estarão: a regionalização das ações de defesa, mudança do “status” sanitário dos estados que ainda se encontram com alto risco de febre aftosa, mosca da carambola, trânsito entre os estados do Pará/Amapá e Pará/Amazonas e GTA Eletrônica (Guia de Trânsito Animal), entre outros.

    Sérgio Muniz, diretor-presidente da comissão de defesa Sanitária Animal e Vegetal lembrou que esse é um momento oportuno para debater temas como o fato de o Brasil ainda não estar completamente livre da febre aftosa. “Ainda é preciso muito investimento, precisamos formar um corpo dessas solicitações. Hoje, a Codesav tem uma melhor estrutura já que estamos nos tornando uma agência”.

    De acordo com Muni Lourenço, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas é um momento muito importante e de extrema relevância “estão presentes dirigentes técnicos para o debate de uma pauta extremamente rica de assuntos da maior importância para o setor agropecuário, vamos promover melhorias importantes no setor agropecuário para que a região como um todo possa avançar nas questões de defesa agropecuária, como, por exemplo, a GTA eletrônica e estratégias de defesa do patrimônio vegetal.

    Mario Moreira, coordenador da Fonesa-Norte enfatizou o fato de que esse é o momento em que deverão ser tomadas decisões para fortalecer o setor “nosso objetivo é encaminhar uma carta com as reivindicações a Brasília”.

    Na reunião do Fonesa Norte também foram debatidas ações preventivas sobre a Mosca da Carambola que ataca várias espécies, como por exemplo, a laranja. O mal está confirmado nos Estados do Amapá e Roraima.
    Esta é a primeira reunião do ano e a primeira da nova gestão do Fonesa Norte.

    Redução do ICMS incentiva abatedouros no Amazonas


    Atualmente, 70% da carne consumida no Amazonas provêm de dois outros estados fornecedores principais: Pará e Roraima.

     Emily Araujo - Jornal do Commercio
    Foto: Indea/MT
    MANAUS – A redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre operações realizadas por frigoríficos e abatedouros de animais marca novo incentivo para o setor primário. O decreto nº 32.599 permite que a alíquota seja de 1% e, segundo cálculo apresentado pela Sefaz/AM, a renúncia fiscal do Estado será de R$ 3.480.000. Em julho deste ano, o imposto cobrado era de 5% e, baseado na nova medida, áreas produtoras poderão ser ampliadas e implantadas na região.
    De acordo com um dos representantes da Associação dos Pecuaristas do Amazonas, Manoel Carvalho de Aguiar, a novidade vai diminuir a dependência do Amazonas na importação de carne de outros Estados. Atualmente, 70% do produto consumido provêm de dois fornecedores principais: Pará e Roraima.
    O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço Junior, destaca que a mudança acatada pelo governo era necessária para que a atividade no Amazonas pudesse acompanhar o crescimento da região Norte.  “A iniciativa fortalece a interiorização da economia do Estado, viabilizando condições para o desenvolvimento da pecuária, em bases sustentáveis. Ao mesmo tempo proporciona segurança alimentar para a população consumidora, combatendo também o abate ilegal”, afirmou.
    Com mais de 60 mil trabalhadores relacionados à atividade pecuarista no Amazonas, Lourenço torce para que o novo incentivo seja revertido na triplicação do número de cabeças de gado.  Além disso, ele adianta que a criação de um polo de pecuária de corte e a inauguração de um abatedouro em Itacoatiara – prevista para ser realizada nos próximos dois meses – deve gerar mais cem empregos diretos e 300 indiretos (envolvendo abatedouros e fazendas).
    Para Aguiar, as transformações na pecuária mostram que o setor primário está fortalecido e que os serviços de defesa agropecuária estão se consolidando. “A criação da Adaf (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal), por exemplo, vai ajudar o Estado a manter-se resistente à febre aftosa”, comemora.
    Segundo dados cedidos pela Faea, em 2011 o número de cabeças de gado abatidas foi de 132.263. Nos dois anos anteriores, foram 70.503 e 92.744 unidades. Para 2012, o órgão estima que o registro feito junto ao SIE/AM (Serviço de Inspeção Estadual) alcance 140.000 cabeças.
    Ainda de acordo com a Faea, o rebanho atual do Amazonas chega a 1,35 milhão de cabeças de gado e somente o município de Boca do Acre detém 362 mil unidades. Apuí, Parintins, Manicoré e Manaus também têm destaque na produção que é distribuída em 23 mil propriedades registradas pela Codesav (Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
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    Governo diz que duplicação da rodovia AM-070 ainda depende de licitação


    A enchente recorde no Amazonas mudou o projeto de duplicação da rodovia Manuel Urbano, que liga Manaus a Manacapuru.

     Portal Amazônia, com informações da Agecom
    Trecho com buracos da AM-070. Foto: Reprodução/TV Amazonas
    Trecho com buracos da AM-070. Foto: Reprodução/TV Amazonas
    MANAUS – A enchente recorde registrada no Amazonas mudou o projeto de duplicação da rodovia AM-070, mais conhecida como Manuel Urbano, que liga Manaus a Manacapuru. Uma das adequações foi a elevação da grade da pista em alguns trechos. O projeto passa agora por um novo processo licitatório e atualmente está na fase de análise das propostas pela Comissão Geral de Licitação (CGL).
    Entre alguns detalhes do projeto está a construção de duas pistas com 7,10 m de largura, com acostamento e drenagem de 2,30 m para cada lado em uma largura total de 18,80 m e extensão total de 78 km. Também está prevista a realização de obras de restauração com pintura e jateamento das pontes, a remoção e construção de guarda-corpo e a duplicação das pontes sobre o rio Miriti e Ariaú, bem como a pavimentação da nova pista duplicada.
    “Nós entendemos a preocupação dos usuários da AM-070 e por isso mesmo estamos tentando acelerar o processo, apelando para que os motoristas tenham o máximo de atenção e cuidado, evitando o excesso de velocidade, até que nós possamos iniciar as obras de duplicação da rodovia, obras estas que serão definitivas”, ponderou a secretária estadual de Infraestrutura, Waldívia Alencar.
    A titular da Seinfra explica que a AM-070, a exemplo da Manaus-Itacoatiara, não foi dimensionada para receber a quantidade de veículos que trafegam diariamente por ela, com cargas e pesos sempre acima do que ela foi construída para suportar. Segundo a pasta, com a utilização de forma inadequada, o surgimento de buracos, mesmo com a manutenção, torna-se inevitável.
    Waldívia ressalta que a Seinfra tem monitorado diariamente estas rodovias identificando esses problemas para mantê-las trafegáveis. Exemplo disso é o trabalho de recuperação da AM-010 que está em plena execução, inclusive com a construção da nova Ponte na Poranga, em substituição à atual, cujas dimensões não comportam mais o volume de tráfego no local, além do fato de que sua estrutura vem apresentando sérios riscos.
    No caso da AM-070, o  contrato de manutenção expirou recentemente. O processo de retomada de um novo contrato depende da abertura de um novo processo licitatório.
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