sábado, 10 de novembro de 2012

Uma Homenagem a Todos que Acreditaram e Acreditam Em Meu Trabalho.

Primeiramente quero aqui agradecer a Deus o responsavel por toda nossas vitórias e conquistas e em seguida cada um que acreditou em nossas propostas e projetos tenho certeza que com a força de Deus iremos realizar um grande trabalho no Município de Manacapuru, pois dos 1.762 tenho um grande prazer em dizer que foram todos conquistados não só por mim claro mais cada um que se dedicou e acreditou nesse projeto, não foi preciso ameaçar ninguém, comprar votos, mentir ou querer denegrir a imagem de qualquer outro candidato, então me sinto muito feliz e tranquilo com minha cosciencia tranquila, e mais uma vez muito obrigado meu DEUS e muito obrigado a cada um e cada uma um grande abraço e podem ter certeza irei retribuir com muito trabalho em nosso Município.
Escolhir esse hino para oferecer a todos que aceridtaram em nossas propostas e projetos e que com certeza estaram torcendo para da certo, pois com a força de Deus com sua ajuda e inspiração com certeza iremos junto fazer um trabalho sério e honrrado. Um parabéns a todos nós.

Sabor de Mel

Damares

O agir de Deus é lindo.
Na vida de quem é fiel.
No começo tem provas amargas.
Mas no fim tem o sabor do mel.
Eu nunca vi um escolhido sem resposta.
Porque em tudo Deus lhe mostra uma solução.
Até nas cinzas ele clama e Deus atende.
Lhe protege,
Lhe defende,
Com as suas fortes mãos.
Você é um escolhido,
E a tua história não acaba aqui,
Você pode estar chorando agora,
Mas amanhã você irá sorrir.
Deus vai te levantar das cinzas e do pó.
Deus vai cumprir tudo que tem te prometido.
Você vai ver a mão de Deus te exaltar.
Quem te vê há de falar.
Ele é mesmo o escolhido.
Vão dizer que você nasceu pra vencer,
Que já sabiam porque você.
Tinha mesmo cara de vencedor.
E que se Deus quer agir, ninguém pode impedir.
Então você verá cumprir cada palavra
Que o Senhor falou,
Quem te viu passar na prova
E não te ajudou.
Quando ver você na benção
Vão se arrepender.
Vai estar entre a plateia
E você no palco.
Vai olhar e ver
Jesus brilhando em você.
Quem sabe no teu pensamento
Você vai dizer:
Meu Deus como vale a pena
A gente ser fiel.
Na verdade a minha prova
Tinha um gosto amargo,
Mas minha vitória hoje
Tem sabor de mel.
Tem sabor de mel.
Tem sabor de mel. 
A minha vitória hoje.
Tem sabor de mel.
Deus vai te levantar das cinzas e do pó.
Deus vai cumprir tudo que tem te prometido.
Você vai ver a mão de Deus te exaltar.
Quem te vê há de falar.
Ele é mesmo o escolhido.
Vão dizer que você nasceu pra vencer,
Que já sabiam porque você.
Tinha mesmo cara de vencedor.
E que se Deus quer agir, ninguém pode impedir.
Então você verá cumprir cada palavra
Que o Senhor falou,
Quem te viu passar na prova
E não te ajudou.
Quando ver você na benção
Vão se arrepender.
Vai estar entre a plateia
E você no palco.
Vai olhar e ver
Jesus brilhando em você.
Quem sabe no teu pensamento
Você vai dizer:
Meu Deus como vale a pena
A gente ser fiel.
Na verdade a minha prova
Tinha um gosto amargo,
Mas minha vitória hoje
Tem sabor de mel.
Tem sabor de mel.
Tem sabor de mel. 
A minha vitória hoje.
Tem sabor de mel.
Minha Vitória, hoje tem sabor de Mel. 
Sabor de Mel.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Governo intermediará venda do açaí para Coca-Cola

    Executivos da multinacional visitaram seis agroindústrias no Estado

    Executivos visitaram Municípios
    Executivos visitaram Municípios (Divulgação)
    O Governo do Estado do Amazonas intermediará a venda da produção de açaí de seis agroindústrias que atuam no beneficiamento de polpas da fruta para a Multinacional Coca-Cola. Fará isso por meio da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Secretária de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) e Fundação Amazonas Sustentável (FAS).
    O pontapé inicial para a empreitada foi dado na semana passada, quando representantes da multinacional estiveram no Amazonas para visitar agroindústrias instaladas em Benjamin Constant, Carauari, Manacapuru e Manaus e se reunir com os representantes do governo. “Os executivos da Coca-Cola ficaram surpreendidos com as agroindústrias, sinalizaram e demonstraram total interesse em adquirir o açaí beneficiado para a elaboração de novos produtos da empresa”, disse o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Valdelino Cavalcante.

Amazonas Rural estimula agricultores de Rio Preto da Eva com apoio ao escoamento da produção

    O programa Amazonas Rural abre novas expectativas para os produtores rurais da Região Metropolitana de Manaus. Os investimentos na área de infraestrutura para escoamento da produção, que fazem parte do programa, atenderão comunidades como a José Lindoso, que reúne mais de 100 famílias que vivem da agricultura, no município de Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros de Manaus.
    De acordo com a Secretaria Estadual de Produção Rural (Sepror), as obras de pavimentação do ramal ZF9, que serve a comunidade, vão iniciar nesta quarta-feira, 22 de agosto, e, até o final deste ano, toda a estrada estará em boas condições de tráfego. Para o ano de 2012, o Governo do Amazonas prevê a recuperação de aproximadamente 1.500 quilômetros de vicinais em todo o Estado, beneficiando 78 mil famílias e gerando 56 mil empregos.
    As obras fazem parte das ações do Amazonas Rural, que projeta investimento na ordem de R$ 1 bilhão (sendo R$ 100 milhões por parte do governo estadual, R$ 200 milhões de parceiros públicos e R$ 700 milhões da iniciativa privada). Durante lançamento em julho, o governador Omar Aziz anunciou, ainda, um pacote de R$ 600 milhões para obras de infraestrutura no interior do Estado, que inclui construção de estradas e vicinais, portos e melhoria na infraestrutura das cidades.
    A comunidade José Lindoso mantém 38 hectares de cultivo de fruticultura (banana, laranja), além de cheiro verde e pimenta de cheiro, por meio da Associação de Produtores Rurais da Comunidade José Lindoso. Toda a produção abastece as feiras regionais dos produtores na capital e o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) do Governo do Estado.
    A Associação escoa uma média de 20 toneladas de produtos por semana para as feiras regionais dos produtores, que são coordenadas pela Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), e das feiras da Sepror, na Expoagro. Anualmente são produzidas 40 toneladas de banana, por hectare, na associação que conta com 27 produtores de banana.
    O estímulo ao setor rural faz parte da política do governador Omar Aziz para ampliar o leque de oportunidades aos produtores do interior. O programa conta também com importante papel da primeira-dama, Nejmi Aziz, que tem trabalhado em apoio feirantes, visando a padronização e organização das feiras de Manaus que recebem os produtos vindos do interior.
    Superação - A expressiva produção na comunidade José Lindoso existe há mais de dois anos. Anteriormente, a associação produzia carvão vegetal e, por conta das normas ambientais, teve que paralisar a comercialização do produto. As dificuldades bateram as portas de muitas famílias que tiravam o sustento dessa atividade.
    Os problemas passaram a ter solução quando os associados buscaram auxílio do Governo Estadual, por meio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) e da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), que concederam apoio por meio do crédito, na assistência técnica e na comercialização.
    A meta dos associados é chegar aos 78 hectares de produção com o apoio do Amazonas Rural. Hoje a comunidade tem orgulho de estar entre os melhores fornecedores de produtos para o Preme, segundo a ADS. “Foram dois anos e meio de muita luta e trabalho, dedicação, determinação de todos. Agradecemos ao governador pela atenção especial para nossa comunidade”, disse Arildo Ramos, presidente da associação.
    Para o casal de produtores de banana, Júlio e Raimunda Ferreira, os incentivos do Governo do Amazonas são primordiais para o crescimento da produção nas hortas e na renda familiar. “As feiras e a merenda escolar tiraram a gente de muitas dificuldades. E com o apoio que temos podemos planejar melhor nossa vida e o trabalho com a associação. Com o Amazonas Rural queremos aumentar nossa produção de banana”, disse Júlio Ferreira.

    quarta-feira, 15 de agosto de 2012

    Amazonas Rural gera expectativa de crescimento em produtores rurais



    Produtores rurais de Iranduba (a 28 quilômetros da capital) e entorno de Manaus contabilizam resultados positivos dos incentivos do Programa Amazonas Rural, lançado pelo governador Omar Aziz em julho deste ano. O apoio à produção, por meio do crédito, da assistência técnica e na comercialização, tem contribuído para que agricultores ampliem a produção e a renda com o abastecimento de feiras e mercados na capital e no interior.

    O pacote de medidas do “Amazonas Rural” tem o objetivo de tornar o Estado autossuficiente em alimentos e produtos agroflorestais. O investimento é da ordem de R$ 1 bilhão, sendo R$ 100 milhões por parte do governo estadual, R$ 200 milhões de parceiros públicos e R$ 700 milhões da iniciativa privada.

    O novo programa encheu de esperança a produtora rural Terezinha Saraiva, de 52 anos, que mora em Iranduba (a 28 quilômetros de Manaus) e produz hortaliças (couve, cheiro verde, salsinha e pimentão). Ela, que há 20 anos cultiva esses produtos, recebe apoio na comercialização dos seus produtos por meio do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), realizado pelo Governo do Estado.

    De 2011 até agora, Terezinha Saraiva já comercializou 12.382 kg de hortaliças, totalizando renda de mais de R$ 60 mil. A produtora conta que teve mais oportunidade de crescimento e melhorias na sua renda. “Um dia pensei em desistir. Mas ao fazer parte dos incentivos do Governo do Amazonas pude aumentar a minha produção, o que elevou minha autoestima e a vontade de trabalhar”, comenta Terezinha, que também abastece o comércio do município e da capital.

    No ramal do Pupunhal, há 20 minutos da horta de Terezinha Saraiva,  mora o casal Antônio e Francisca Silva, que desenvolve a agricultura familiar no cultivo de couve-flor, feijão de metro, quiabo, cebolinha, pepino, alface e cheiro-verde. Toda a produção atende as feiras dos produtores regionais em Manaus, realizadas sob a coordenação da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), órgão do Governo do Estado que apoia a comercialização de produtos agrícolas.

    Mais de 10 mil Kg de produtos já foram vendidos pelas famílias nas feiras de produtos regionais, iniciativa que conta com o apoio da presidente de honra do Fundo de Promoção Social, Nejmi Aziz. Juntamente com o setor rural e feirantes, Nejmi Aziz tem apoiado o desenvolvimento de projetos sociais, como o que contribui para a padronização de tendas das feiras em Manaus e que, em breve, chegará ao interior do Estado. “A intenção do governador Omar é sempre criar oportunidades para população, com projetos que gerem renda para famílias. E todos os feirantes vão ter um lugar para vender com mais qualidade, onde as pessoas possam se sentir bem, comprar e comer. E em breve o que é bom e der certo em Manaus será levado ao interior”, disse Nejmi.

    Sonho em comum – Terezinha e o casal Antônio e Francisca contam com apoio do Governo do Amazonas para desenvolver a agricultura orgânica (sem uso de agrotóxicos) e com mais qualidade para a saúde dos consumidores. “Vai ajudar os produtores de Iranduba e tenho certeza que vai gerar grandes conquistas porque é o nosso futuro”, conta Terezinha que já dá os primeiros passos ao tratar as doenças de alguma planta com um remédio biológico.

    100% orgânico – No bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste de Manaus, a horta dos agricultores Raimundo Silva e Walda Ferreira reúne hortaliças da agricultura orgânica. Eles relatam que esse diferencial tem consolidado a clientela nas Feiras do Centro de Instrução de Guerra na Selva, que acontece no Cigs, e da Economia Feminista e Solidária de Produtos Regionais, no pátio do Cassino dos Suboficiais e Sargentos da Guarnição de Aeronáutica (Cassam), ambas em Manaus, e junto aos moradores do bairro Colônia Antônio Aleixo.

    O cheiro verde e o couve-flor respondem pelo maior volume de produção para as feiras regionais. “Graças a Deus que participamos desse projeto porque é uma força grande para que possamos tirar nosso sustento. Só temos a crescer com esses incentivos”, enfatizou Walda Ferreira.

    Além de participarem das feiras, os dois produtores vendem para o Governo Estadual por meio do Preme. Para Raimundo Silva os programas estaduais ajudam a prosperar os negócios. Ele mantém a convicção de que esse sucesso deve continuar com o Programa Amazonas Rural. “Esses incentivos do Governo tiraram a gente da pequena produção para algo em grande escala e acredito muito que o Amazonas Rural vai aumentar nossa produtividade”.

    reportagem retirada do site da sepror.

    Melancia bate recorde de produção em Coari


    Os investimentos na agricultura realizados pelo Governo do Estado no interior do Amazonas já revelam resultados positivos. Em Coari, na região do Médio Solimões, a produção recorde de melancia chegou a 300 mil frutos comercializados diretamente aos consumidores e em feiras e mercados no próprio município e em cidades vizinhas, como Tefe e Codajás.
    Segundo o gerente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam) de Coari, Dimitri Portugal, desde o ano de 2009, a unidade local vem conscientizando os produtores familiares a buscarem alternativas de renda.
    “A melancia não podia ficar de fora da agricultura familiar. Houve um grande aumento na produção devido aos incentivos dados pelo Governo do Estado, por meio do apoio técnico, da doação de sementes e implementação de projetos de crédito voltados para as familias produtoras”.
    Esta superprodução ocorre porque a área de várzea é bastante recomendada para a produção dessa cultura. Considerada de ciclo rápido, a melancia é produzida principalmente nas áreas de várzea e leva de três a quatro meses para ser comercializada, trazendo desta forma, um retorno rápido para o agricultor. Neste ano, os rios encheram além do normal, o que aumentou a área de cultivo da cultura, além das hortaliças, que são culturas mais tradicionais.
    Expectativa de safra recorde – Para Dimitri, a expectativa é de que até o fim do ano sejam comercializados entre um milhão a um milhão e meio de frutos produzidos no município.
    “Acreditamos que a cultura seja reconhecida como meio alternativo de renda, aumente os investimentos por parte dos agricultores envolvidos na atividade, implementando também o cultivo em área irrigada para que se possa produzir melancia também fora de época”, finalizou.

    terça-feira, 14 de agosto de 2012

    Defeso deste ano deve manter proteção de 8 espécies de peixes no Amazonas. Entrada de novas espécies será definida através de pesquisa



    Matrinxã, Pacu, Sardinha, Pirapitinga, Aruanã, Mapará, Tambaqui e Pirarucu devem permanecer protegidos pelo Defeso deste ano. A proposta foi fechada pelos conselheiros durante a 2ª reunião do Conselho Estadual de Pesca e Aquicultura (CONEPA), realizada na segunda-feira (13), no auditório da Agência de Fomento do Estado do Amazonas (AFEAM).

    Os conselheiros também votaram pela permanência do período do defeso, sendo de 15 de novembro a 15 de março para a Matrinxã, Pacu, Sardinha, Pirapitinga, Aruanã e Mapará.  De 01 de outubro a 31 de março a proibição será para a pesca do tambaqui. Já a pesca do Pirarucu permanece proibida durante todo o ano, sendo apenas permitida nas áreas manejadas, desde que autorizadas pelo Ibama. As decisões do CONEPA serão apresentadas ao Ministério da Pesca e Aquicultura.

    Participaram da reunião, além dos conselheiros, representantes da Sepror, do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (IDAM), do Ministério do Trabalho, armadores de pesca, sindicato pesqueiro, colônia de pescadores, cooperativas e donos de frigoríficos. A reunião foi conduzida pelo secretário de Pesca e Aquicultura do Amazonas, Geraldo Bernardino.

    Estatística Pesqueira
    A 2ª reunião do Conepa também definiu que será realizada uma reunião entre representantes do Governo do Amazonas e representantes do Governo Federal a fim de buscar recursos para pesquisa de estatística pesqueira no Estado. A pesquisa, que já começou na UFAM necessita de mais recursos para ser concluída. Serão feitos levantamentos da biologia e migração dos peixes e cardumes. De acordo com o secretário da Sepa, Geraldo Bernardino, será o resultado dessa pesquisa que irá redefinir os rumos da pesca no Amazonas. “A partir dessa pesquisa é que iremos verificar a possibilidade de incluir novas espécies como o jaraqui e o surubim”, esclareceu o secretário.

    Pesca da Piracatinga desequilibra população de boto
    Na próxima reunião do Conepa, prevista para o mês de outubro, os conselheiros irão discutir sobre a pesca da Piracatinga, que está comprometendo a população de botos no Amazonas. É que para capturar a espécie – muito apreciada em São Paulo, Minas Gerais, Brasília, entre outros estados, além da Colômbia – os pescadores usam como isca a carne do boto o que está causando um problema ambiental muito grande.

    BNDES acena com possibilidade de liberar R$ 13 milhões para o setor produtivo de populações tradicionais do AM


    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acenou com a possibilidade de liberar R$ 13 milhões para projetos voltados para as populações tradicionais do Amazonas, além de atividades extrativistas como castanha e borracha.
    Os analistas estiveram reunidos durante dois dias com servidores da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), da Secretaria Indígena do Amazonas (Seind) e técnicos do IDAM, em Manaus, para conhecer diversas ações voltadas a atividades produtivas sustentáveis em áreas de produtores extrativistas do Amazonas.
    O recurso deverá ser investido nos programas de Agricultura Indígena, no qual técnicos agrícolas indígenas ensinam técnicas de cultivo a comunidades indígenas a fim de incentivar a produção de alimentos entre as tribos; e na produção extrativista. A verba do BNDES será usada principalmente no escoamento da produção, na recuperação dos ramais e vicinais, na aquisição de barcos para o transporte da borracha e da castanha e no incentivo da comercialização de produtos com a construção de Feiras de Produtos da Agricultura familiar.
    O projeto vai agora passar por ajustes e detalhamento e depois será feito um relatório para que a direção do BNDES decida sobre o apoio. “Essa reunião deverá resultar em uma grande parceria entre o BNDES e a Sepror para beneficiar, especialmente, os extrativistas da castanha e da borracha que terão uma elevação em seus rendimentos”, explicou o secretário Eron Bezerra.
    No segundo dia de encontro, terça-feira, no auditório da Casa da Ciência, no INPA, os avaliadores do BNDES se aprofundaram nas principais ações do Governo do Amazonas, entre elas o fortalecimento da cadeia produtiva da borracha e da castanha no Estado. De acordo com o secretário Eron o principal gargalo do setor agrícola é o escoamento dessas produções e a parceria atuaria principalmente aí.
    Nesta quarta-feira a comitiva do Banco seguiu para o interior do Amazonas para conhecer in loco o programa de agricultura indígena e os projetos da Sepror nas áreas de extrativismo da borracha e da castanha. A intenção é sensibilizar os analistas quanto às dificuldades enfrentadas pelo trabalhador do campo.
    Durante dois dias a comitiva irá visitar áreas de atividades produtivas sustentáveis em comunidades indígenas e outras atividades realizadas pela Sepror. O gerente de atividades produtivas sustentáveis e áreas protegidas do Fundo Amazônia, Guilherme Acioly, disse que a parceria está prestes a ser concluída. “O projeto já foi enquadrado, o que é um primeiro sinal de que vale a pena investir tempo e dinheiro no projeto”, completou Guilherme.

    Realização de metas de defesa sanitária animal e vegetal entre estados do Norte foram discutidas em Manaus.



    Questões relacionadas à defesa sanitária animal e vegetal entre os estados da Região Norte foram a pauta desta sexta-feira, dia 10, em Manaus, como parte da programação da 1ª Reunião do Fonesa Norte – Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária.

    O evento ocorreu no auditório da sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), localizada na rua José Paranaguá Entre os assuntos em discussão estarão: a regionalização das ações de defesa, mudança do “status” sanitário dos estados que ainda se encontram com alto risco de febre aftosa, mosca da carambola, trânsito entre os estados do Pará/Amapá e Pará/Amazonas e GTA Eletrônica (Guia de Trânsito Animal), entre outros.

    Sérgio Muniz, diretor-presidente da comissão de defesa Sanitária Animal e Vegetal lembrou que esse é um momento oportuno para debater temas como o fato de o Brasil ainda não estar completamente livre da febre aftosa. “Ainda é preciso muito investimento, precisamos formar um corpo dessas solicitações. Hoje, a Codesav tem uma melhor estrutura já que estamos nos tornando uma agência”.

    De acordo com Muni Lourenço, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas é um momento muito importante e de extrema relevância “estão presentes dirigentes técnicos para o debate de uma pauta extremamente rica de assuntos da maior importância para o setor agropecuário, vamos promover melhorias importantes no setor agropecuário para que a região como um todo possa avançar nas questões de defesa agropecuária, como, por exemplo, a GTA eletrônica e estratégias de defesa do patrimônio vegetal.

    Mario Moreira, coordenador da Fonesa-Norte enfatizou o fato de que esse é o momento em que deverão ser tomadas decisões para fortalecer o setor “nosso objetivo é encaminhar uma carta com as reivindicações a Brasília”.

    Na reunião do Fonesa Norte também foram debatidas ações preventivas sobre a Mosca da Carambola que ataca várias espécies, como por exemplo, a laranja. O mal está confirmado nos Estados do Amapá e Roraima.
    Esta é a primeira reunião do ano e a primeira da nova gestão do Fonesa Norte.

    Redução do ICMS incentiva abatedouros no Amazonas


    Atualmente, 70% da carne consumida no Amazonas provêm de dois outros estados fornecedores principais: Pará e Roraima.

     Emily Araujo - Jornal do Commercio
    Foto: Indea/MT
    MANAUS – A redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre operações realizadas por frigoríficos e abatedouros de animais marca novo incentivo para o setor primário. O decreto nº 32.599 permite que a alíquota seja de 1% e, segundo cálculo apresentado pela Sefaz/AM, a renúncia fiscal do Estado será de R$ 3.480.000. Em julho deste ano, o imposto cobrado era de 5% e, baseado na nova medida, áreas produtoras poderão ser ampliadas e implantadas na região.
    De acordo com um dos representantes da Associação dos Pecuaristas do Amazonas, Manoel Carvalho de Aguiar, a novidade vai diminuir a dependência do Amazonas na importação de carne de outros Estados. Atualmente, 70% do produto consumido provêm de dois fornecedores principais: Pará e Roraima.
    O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço Junior, destaca que a mudança acatada pelo governo era necessária para que a atividade no Amazonas pudesse acompanhar o crescimento da região Norte.  “A iniciativa fortalece a interiorização da economia do Estado, viabilizando condições para o desenvolvimento da pecuária, em bases sustentáveis. Ao mesmo tempo proporciona segurança alimentar para a população consumidora, combatendo também o abate ilegal”, afirmou.
    Com mais de 60 mil trabalhadores relacionados à atividade pecuarista no Amazonas, Lourenço torce para que o novo incentivo seja revertido na triplicação do número de cabeças de gado.  Além disso, ele adianta que a criação de um polo de pecuária de corte e a inauguração de um abatedouro em Itacoatiara – prevista para ser realizada nos próximos dois meses – deve gerar mais cem empregos diretos e 300 indiretos (envolvendo abatedouros e fazendas).
    Para Aguiar, as transformações na pecuária mostram que o setor primário está fortalecido e que os serviços de defesa agropecuária estão se consolidando. “A criação da Adaf (Agência de Defesa Agropecuária e Florestal), por exemplo, vai ajudar o Estado a manter-se resistente à febre aftosa”, comemora.
    Segundo dados cedidos pela Faea, em 2011 o número de cabeças de gado abatidas foi de 132.263. Nos dois anos anteriores, foram 70.503 e 92.744 unidades. Para 2012, o órgão estima que o registro feito junto ao SIE/AM (Serviço de Inspeção Estadual) alcance 140.000 cabeças.
    Ainda de acordo com a Faea, o rebanho atual do Amazonas chega a 1,35 milhão de cabeças de gado e somente o município de Boca do Acre detém 362 mil unidades. Apuí, Parintins, Manicoré e Manaus também têm destaque na produção que é distribuída em 23 mil propriedades registradas pela Codesav (Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
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    Governo diz que duplicação da rodovia AM-070 ainda depende de licitação


    A enchente recorde no Amazonas mudou o projeto de duplicação da rodovia Manuel Urbano, que liga Manaus a Manacapuru.

     Portal Amazônia, com informações da Agecom
    Trecho com buracos da AM-070. Foto: Reprodução/TV Amazonas
    Trecho com buracos da AM-070. Foto: Reprodução/TV Amazonas
    MANAUS – A enchente recorde registrada no Amazonas mudou o projeto de duplicação da rodovia AM-070, mais conhecida como Manuel Urbano, que liga Manaus a Manacapuru. Uma das adequações foi a elevação da grade da pista em alguns trechos. O projeto passa agora por um novo processo licitatório e atualmente está na fase de análise das propostas pela Comissão Geral de Licitação (CGL).
    Entre alguns detalhes do projeto está a construção de duas pistas com 7,10 m de largura, com acostamento e drenagem de 2,30 m para cada lado em uma largura total de 18,80 m e extensão total de 78 km. Também está prevista a realização de obras de restauração com pintura e jateamento das pontes, a remoção e construção de guarda-corpo e a duplicação das pontes sobre o rio Miriti e Ariaú, bem como a pavimentação da nova pista duplicada.
    “Nós entendemos a preocupação dos usuários da AM-070 e por isso mesmo estamos tentando acelerar o processo, apelando para que os motoristas tenham o máximo de atenção e cuidado, evitando o excesso de velocidade, até que nós possamos iniciar as obras de duplicação da rodovia, obras estas que serão definitivas”, ponderou a secretária estadual de Infraestrutura, Waldívia Alencar.
    A titular da Seinfra explica que a AM-070, a exemplo da Manaus-Itacoatiara, não foi dimensionada para receber a quantidade de veículos que trafegam diariamente por ela, com cargas e pesos sempre acima do que ela foi construída para suportar. Segundo a pasta, com a utilização de forma inadequada, o surgimento de buracos, mesmo com a manutenção, torna-se inevitável.
    Waldívia ressalta que a Seinfra tem monitorado diariamente estas rodovias identificando esses problemas para mantê-las trafegáveis. Exemplo disso é o trabalho de recuperação da AM-010 que está em plena execução, inclusive com a construção da nova Ponte na Poranga, em substituição à atual, cujas dimensões não comportam mais o volume de tráfego no local, além do fato de que sua estrutura vem apresentando sérios riscos.
    No caso da AM-070, o  contrato de manutenção expirou recentemente. O processo de retomada de um novo contrato depende da abertura de um novo processo licitatório.
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    segunda-feira, 30 de julho de 2012

    Professores universitários rejeitam proposta do governo em assembléia

    Em assembléia realizada nesta segunda-feira (30) na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua), os professores decidiram por rejeitar a última proposta de reajuste salarial feita pelo governo Federal.

    A paralisação já ganhou a maioria das unidades acadêmicas da Ufam, onde 80% das aulas já estão paralisadas.
    Professores rejeitaram a última proposta feita pelo governo (Lidia Ferreira)
    A poucos minutos da tarde desta segunda-feira (30), em assembléia, os professores da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), decidiram por unanimidade rejeitar a proposta do Governo Federal para o reajuste de salário da categoria.
    De acordo com a assessoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (ADUA), os professores estarão  reunidos  até as 18h para fazer uma outra proposta de reajuste salarial e encaminhar ao Conselho Nacional de Greve. Esta, é um pouco diferente da proposta inicial da categoria, e tem como propósito servir de alternativa nas negociações com o governo. A greve dos docentes já completou 74 dias, e continua por tempo indeterminado.

    sexta-feira, 27 de julho de 2012

    Professores decidem se greve na Ufam chega ao fim nesta segunda-feira

    Os professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) vão avaliar, nesta segunda-feira (30), a proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo federal para colocar fim ao movimento grevista da universidade que dura mais de dois meses. O parecer será colocado em votação durante assembléia que será realizada, às 10h, no auditório da Associação dos Docentes da Ufam (Adua).

    De acordo com o integrante do Comando Local da Greve (CLG), professor Marcelo Saráfico, a proposta do governo reitera a apresentada no dia 13, pois não trata da reivindicação principal da categoria, a carreira do professor, mas apenas o reajuste salarial. Ele disse que o governo acaba reduzindo a carreira do professor.

    “Precisamos de reposição salarial sim, mas também de carreira, afinal o reajuste salarial faz parte dela. O teto salarial é substantivo a greve. Com a proposta apresentada, cada unidade acadêmica da Ufam fará sua avaliação e a proposta será apresentada em assembléia. Em seguida, vamos colocar em votação se os professores aceitam ou não a proposta”, explicou.

    Entre as propostas apresentadas pelos grevistas, segundo Seráfico, está às condições de trabalho, pois os professores não estão trabalhando em condições dignas. “Queremos fortalecer a universidade pública do Brasil. O governo passou um ano e meio analisando nossas propostas e ainda não deu a resposta sensata, pois trata uma questão seríssima como questão institucional”, avaliou.

    Andes

    A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), principal entidade representativa dos professores, divulgou, nesta quinta-feira (26), comunicado oficial rejeitando a nova proposta do Ministério do Planejamento. A informação já foi repassada às universidades de todo o país para embasar assembléia que acontecerão nesta sexta (27) e segunda-feira.

    O documento afirmou que as alterações nos percentuais de aumento apresentadas pelo Planejamento “foram dirigidas às situações que demonstravam maior perda de valor real até 2015”, mas que, mesmo assim, “a maioria dos docentes terá valor real reduzido nos seus salários”.

    O texto alega ainda que questões consideradas importantes pelos docentes, tais como a estruturação e a progressão de carreira; a gratificação por projetos institucionais e atividade de preceptoria; e os critérios para promoção de professores foram jogadas para frente, ficando sob a dependência da criação de grupos de trabalho.

    sábado, 21 de julho de 2012

    Lançamento oficial da campanha do Wanderley Barroso em Manacapuru

    Foi lançada oficialmente a campanha no município de Manacapuru, o lançamento ocorreu com mais de 600 pessoas presentes, e as pessoas que encontravam-se no local eram todas da cede do município e logo logo estaremos na Zona Rural com nossa caravana, pois o povo do interior já espera ansiosamente, pois todos querem mudanças e progresso e com certeza isso ocorrerá com Wanderley Barroso no Camara dos Vereadores pois o município terá mais um camarada para fiscalizar e continuar com seu trabalho sério e responsavel e com isso conta com a ajuda de cada um que acredita em seu trabalho e em suas propostas... Agora é 65.123.

    sexta-feira, 8 de junho de 2012

    Estabilidade da terra preta de índio inquieta pesquisadores

    Solo ancestral apresenta propriedades que podem colaborar para desenvolvimento da agricultura e redução do efeito estufa

    Por Marina Lopes
    Pedaços de cerâmica podem ser encontrados na terra preta de índio / Foto: Divulgação Embrapa
    Pedaços de cerâmica podem ser encontrados na terra preta de índio / Foto: Divulgação Embrapa
    MANAUS - Com formação datada de aproximadamente 2 mil anos atrás, a Terra Preta de Índio inquieta pesquisadores. Eles  se interessem em estudar as propriedades estáveis do material em meio a mudanças climáticas. Segundo o arqueólogo Eduardo Góes Neves, para cientistas e agrônomos, entender o porquê desses solos serem estáveis é muito importante. “A ideia é tentar reproduzir esses parâmetros em áreas cultiváveis para reduzir o impacto que a agricultura itinerante tem sobre a floresta”, relata Neves.
    De acordo com a linguagem cientifica, a terra preta de índio é um solo antropogênico, resultado de assentamentos indígenas. Produzido a partir da decomposição de restos animais e vegetais, possui alto teor de fertilidade e nutrientes como Potássio, Cálcio e Magnésio. Sua coloração escura se deve a grande quantidade de carbono queimado no local.
    A reprodução deste solo pode promover o desenvolvimento da agricultura em áreas com escassez de alimentos. Segundo informações da pesquisa liderada pelo agrônomo  José Marques Jr, professor da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV), é possível obter terra preta por meio da queima de biomassa pelo método de pirólise, combustão em alta temperatura sem a presença de oxigênio.
    Por conta da ausência de oxigênio, a cadeia química apresenta obstáculos para a decomposição realizada por microrganismos, explicando a elevada estabilidade do solo e a concentração de carbono orgânico.
    Com a permanência de altas quantidades de carbono na terra, o impacto da atividade agrícola no lançamento de C0²  para a atmosfera poderia reduzir em 25%, de acordo com Marques Júnior.
    Para o físico Paulo Artaxo, atuante em questões climáticas globais, algumas propriedades da terra preta podem ser estratégicas para a humanidade. “Se você enterra o carbono no ecossistema, onde o tempo de ciclagem dele passa a ser medido em milhares de anos, ao invés de dezenas como é o caso da atmosfera, ocorre um processo de sequestro de carbono. Se realizado em larga escala, poderia representar ser uma maneira de reduzir as emissões de CO² da atmosfera”.

    *O arqueólogo Eduardo Góes Neves e o físico Paulo Artaxo comentaram sobre o tema durante conferência feita pela Oboré Projetos Especiais em Comunicação e Artes, no Instituto de Estudos Avançados da USP.

    * Marina Lopes é estudante de jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Ela participa do projeto “Descobrir a Amazônia, Descobrir-se Repórter”, coordenado pela Oboré Projetos Especiais em Comunicação, no Instituto de Estudos Avançados da USP. Durante o curso são realizadas conferências de imprensa com especialistas sobre a Amazônia em diversas áreas. Um dos critérios de avaliação do curso é a publicação de textos sobre assuntos relacionados em veículos de comunicação da área.

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    Defensor público morre atropelado em rodovia do Amazonas

    José Antônio Tuma Neto chegou a ser socorrido e transportado para hospital de Manaus, onde faleceu minutos após dar entrada

    • Vítima é atendida no local do acidente por equipe do Corpo de Bombeiros
      FOTO: Divulgação
    • Bombeiros prestam atendimento à vítima de atropelamento na rodovia AM-070
      FOTO: Divulgação
    • Vítima de atropelamento na rodovia Manoel Urbano teve vários ferimentos pelo corpo
      FOTO: Divulgação
    Minutos após dar entrada no hospital João Lúcio, localizado no bairro São José, na Zona Leste de Manaus, o defensor público José Antônio Tuma Neto, 54, morreu em decorrência do atropelamento, do qual foi vítima, por volta das 15h30, desta quinta-feira (7), no quilômetro 2, da rodovia estadual AM-070, a Manoel Urbano (Manaus – Manacapuru).
    O acidente ocorreu no momento em que o motorista do veículo modelo Polo Sedan, de placas LPA 6901, Hugo Aratani, 31, tentou desviar de Tuma Neto.
    O condutor do veículo perdeu a direção e acabou colidindo com um poste de iluminação pública, que tombou, além de atingir o defensor público.
    Uma equipe do Corpo de Bombeiros, que se encontrava de serviço na cabeceira da Ponte rio Negro, foi deslocada até o local, onde efetuou os primeiros socorros, até a chegada de uma equipe de paramédicos do distrito do Cacau Pirêra, que os conduziu até o hospital João Lúcio.
    Tuma Neto teve várias lesões pelo corpo, sendo necessário o uso do colar cervical e imobilizadores dos membros inferiores, pelo Corpo de Bombeiros.

    Campanha educativa recolhe quatro toneladas de lixo próximo a ponte Rio Negro durante o feriado

    Durante a ação, que contou com o apoio do Ipaam, secretarias e várias escolas, foram distribuídas mais de mil sacolinhas de lixo aos motoristas que passavam pela ponte

    Estudantes recolhem lixo ao longo da estrada do Brito, em Iranduba. Ao fundo “turista” se diverte em pescaria num dos novos “points” de lazer do manauense
    Estudantes recolhem lixo ao longo da estrada do Brito, em Iranduba. Ao fundo “turista” se diverte em pescaria num dos novos “points” de lazer do manauense (Euzivaldo Queiroz)
    Estudantes da rede pública de Iranduba (município a 25 quilômetros de Manaus) recolheram nesta quinta-feira (7) quatro toneladas de lixo deixadas por “turistas” na cabeceira da ponte Rio Negro e nos lagos formados pela enchente ao longo da estrada do Brito. Durante a ação, que contou com o apoio do Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam), secretarias e várias escolas, foram distribuídas mais de mil sacolinhas de lixo aos motoristas que passavam pela ponte.
    Conforme o diretor presidente do Ipaam, Antonio Stroski, o objetivo era chamar a atenção da população e visitantes para o lixo produzido à margem da estrada do Brito, que liga a ponte à rodovia Manuel Urbano (AM-070), a Manaus-Manacapuru.
    “A cheia criou um cenário muito agradável para que as pessoas passem o fim de semana ou feriado se divertindo. Mas a preocupação é que elas não podem vir a um ambiente natural e deixar as marcas da visita, jogando lixo no rio ou na margem da via”, advertiu Stroski.
    De acordo com ele, o benefício do ambiente natural deve ser aproveitado por todos. “Se é um lugar bonito e agradável, devemos conservá-lo também para os nossos descendentes. Além do mais, já sabemos o que acontece quando não damos um destino adequado aos resíduos. Então, devemos deixar o ambiente limpo”, concluiu.
    Mutirão
    Com a ajuda de 70 estudantes da rede municipal de Iranduba, que fizeram a limpeza geral, o órgão ambiental quis despertar a consciência dos visitantes para o perigo de degradação do local. “Muitas vezes, as pessoas que frequentam esse lugar não percebem que o lixo deixado na beira da estrada ou no rio vai acabar a própria diversão deles porque os peixes vão morrer”, advertiu a professora Léia Dourado, 35.
    Antes de começar a recolhida do lixo, a fanfarra da Escola Estadual Cecília Carneiro, de Iranduba, chamou a atenção dos frequentadores tocando músicas conhecidas.
    “Esse tipo de ação deve acontecer sempre. Essa área ainda não está contaminada, mas você já vê garrafas PET e latas de refrigerante flutuando. Devemos ter cuidado para não estragar esse lugar”, disse a professora Hedríssia Alcantara, 37.
    De acordo com os organizadores da ação de limpeza empreendida nesta quinta (7), depois do banho de rio, a pescaria é uma das práticas preferidas de quem frequenta as áreas alagadas da ponte.

    terça-feira, 22 de maio de 2012

    Programa de Aquisição de Alimento pode ser ampliado para mais 19 municípios no Amazonas



    Mais 19 municípios do Amazonas podem ser inseridos no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Plano Brasil Sem Miséria, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Esta foi a conclusão do primeiro dia de reunião entre o Governo do Amazonas e o MDS, que encerra nesta sexta-feira, no auditório da Secretaria de Produção Rural do Amazonas (Sepror), na avenida Buriti - Distrito Industrial.
    
    De acordo com o levantamento do MDS, o Amazonas tem muitos municípios onde os produtores rurais vivem com menos de R$ 70 de renda per capita. Esses municípios fazem parte do foco do Brasil Sem Miséria do Governo Federal. "O MDS fez um mapeamento dos municípios do Amazonas e identificou que muitos com características de serem inseridos no Brasil sem Miséria estão fora do programa e por isso há grande possibilidade de serem inseridos", explicou o coordenador do Plano Brasil Sem Miséria, Paulo Sérgio Cândido Alves.
    
    "Faremos o que for possível para incluir esses novos produtore", enfatizou o secretário de Produção Rural, Eron Bezerra.
    
    Há uma estimativa que nesses 19 novos municípios que podem aderir ao programa uma média de 6 mil produtores tenham um ganho mensal de menos de R$ 70.
    
    Atualmente existem três grupos que podem fazer parte do PAA: o grupo 1 que tem assistência técnica do Brasil Sem Miséria, está inserido no grupo Território da Cidadania e tem até 200 produtores rurais com renda per capita abaixo de R$ 70; o grupo 2 no qual as famílias seguem os critérios anteriores sendo que não precisam ter assistência técnica do Brasil Sem Miséria e o grupo 3 no qual apenas não precisam estar inseridas no Território da Cidadania.
    
    "O MDS identificou que existem 19 municípios no Amazonas com o perfil dos grupos 2 e 3. Agora vamos analisar se temos condições de incluir todos eles nesse novo termo de adesão ainda este ano", completou o secretário de Produção Rural, Eron Bezerra.
    
    Atualmente o Amazonas tem 17 municípios aptos a vender sua produção agrícola ao PAA do Governo Federal. De acordo com o MDS há possibilidade de aumentar o número de municípios a cada ano para atender a demanda do Brasil sem Miséria.
    
    Nesta sexta-feira, representantes das prefeituras municipais e de entidades sociais definem quais dos 19 municípios serão inseridos no PAA.
    
    Pobreza no Amazonas
    Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Amazonas ocupa o 9º lugar no ranking da pobreza brasileira, com 4% (648.694) dos miseráveis, segundo da região Norte, atrás do Pará com 8,8% (1.432.188). Manaus detém 2%, isto é, a metade dos pobres do Amazonas.

    Mais de cem casas serão entregues a produtores rurais, no Amazonas


    A ação é resultado de convênio entre Governo Federal e Estadual.
    Entra será realizada entre os meses de maio e junho.

    Do G1 AM
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    Casas têm área de 44 metros quadrados (Foto: Jimmy Christian/Sepror)Casas têm área de 44 metros quadrados (Foto: Jimmy Christian/Sepror)
    Produtores rurais do Amazonas receberão, entre os meses de maio e junho, 124 casas. A ação faz parte do Programa Social de Habitação, resultado de convênio entre Governo Federal e Estadual.
    Nesta terça-feira (22), serão entregues 16 casas no município de Borba. No dia 2 de junho, as cidades contempladas serão Tefé, Alvarães e Maraã. Os municípios de Tonantins e Amaturá também serão beneficiados pelo programa no dia 03 de junho.
    O programa tem como objetivo diminuir o êxodo rural no Amazonas e dar mais qualidade de vida aos produtores rurais. As famílias contempladas com as casas foram previamente cadastradas pela Secretaria de Produção Rural (Sepror).
    As casas foram construídas com recursos do Ministério das Cidades e têm área de 44 metros quadrados projetados de acordo com os costumes locais. Os cômodos dividem-se em sala, quarto, cozinha, banheiro e varanda. As casas são entregues no nome da mulher para evitar que ela e os filhos fiquem sem moradia caso haja algum tipo de desentendimento entre o casal.